
A morte de um menino de 2 anos e uma menina de 5 anos reforçam cuidados com os pequenos na água. De acordo com apuração do Informe Coité, os trágicos acidentes por afogamento aconteceram na região Centro-Oeste e na região Sudeste do país.
Um menino de 2 anos morreu afogado na piscina de uma residência, no bairro Vivendas do Bosque, na manhã da última segunda-feira (5), em Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul. De acordo com a delegada Priscilla Anuda, as circunstâncias do acidente serão apuradas, mas que o caso se trata de uma “fatalidade”.
De acordo com o site Correio do Estado, a criança teria caído na piscina e foi retirada pela própria família, que a retirou e prestou os primeiros socorros, além de acionar o Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Uma menina de cinco anos morreu afogada em uma banheira de hidromassagem na tarde de quarta-feira (7), em Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana do Espírito Santo. Segundo reportagem do site A Gazeta, a criança, que não teve o nome divulgado, foi encaminhada a um hospital, passou por tentativas de reanimação, mas não resistiu. Informações preliminares apontam que ela teria sido vítima de sucção e teve o cabelo puxado pela válvula da banheira.
Afogamentos
Casos de afogamento em piscinas, rios e balneários ocorrem em questão de minutos e tendem a aumentar durante o fim de ano, período de férias e festas de fim de ano. De acordo com o Corpo de Bombeiros, medidas preventivas podem ser adotadas para tentar evitar acidentes.
Veja dicas da corporação:
- Caso presencie um afogamento, só tente salvar a vítima se for habilitado e esteja em boas condições físicas para a ação; caso contrário, se for possível a aproximação, lance algum objeto flutuante (boia, isopor, prancha, etc) que ajude a vítima a flutuar ou que possa agarrar e ser tracionada para a margem (cordas, galhos com boa resistência, etc);
- Acione o guarda vidas ou o Corpo de Bombeiros Militar através do telefone de emergência 193;
- Piscinas de clubes e condomínios devem possuir acessos restritos e placas com informações;
- Pais e/ou responsáveis devem dedicar atenção integral às crianças;
- A existência de guarda-vidas não substitui a atenção e responsabilidade dos pais e/ou responsáveis;
- Não faça uso de bebidas alcoólicas antes ou durante a permanência na água;
- Obedeça às orientações e determinações dos guarda-vidas;
- Respeite as sinalizações de alerta e proibição;
- Evite brincadeiras que coloquem a segurança em risco, tais como “briga de galo”, “caldo”, competições de apneia (segurar o fôlego), entre outras;
- Evite mergulhos “de ponta” em locais que não possuam conhecimento sobre a profundidade e relevo subaquático.
Em rios, balneários e piscinas
- Alimente-se com moderação, prefira comidas leves e não mergulhe alcoolizado;
- Procure sempre um local com segurança de guarda-vidas;
- Sempre que for nadar, avise um parente sobre o local para onde está indo e a hora programada para retorno;
- Crianças não devem brincar em piscina sem a supervisão de um adulto. Mas não as deixe sob cuidados de pessoas estranhas;
- As crianças não devem brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que estão se afogando;
- Não permaneça perto de embarcações;
- Cuidado com o limo nas pedras ele pode fazer você escorregar e cair na água.
*IC. Leia mais notícias no www.informecoite.com, siga nas redes sociais: Facebook, Instagram. Envie informações à Redação do Portal Informe Coité pelo WhatsApp (75) 99190-3101.